quarta-feira, julho 22, 2009

Ashtrays and a kitty litter


Revendo meu último post psicótico destrutivo, tenho realmente tido facilidade em conter sentimentos mais fortes, outrora incontroláveis. Talvez a aura do próprio ambiente familiar tem me feito bem. Minhas saudades sinceras apesar da discrição, já não me impedem de aproveitar as atividades casuais que completam a sensação gostosa de se estar realmente em casa. Posso dizer que renovei minhas baterias e meu verdadeiro senso após passar uns dias rodeada de cultura, de educação, de irmãos mais novos, cães que vivem exigindo a mesma posição de gente aqui em casa, cozinha, serviço, minhas tentativas frustradas de superar o medo de veículos abertos de duas rodas, carinho de mãe, Brasília e o seu bizarro plano piloto, de tudo aquilo que a gente nunca poderá chamar de passado.

Agora são menos de dois dias para me despedir desse tesouro, dos meus dias de extrema paz interna. Voltar para a badalada metrópole sulista, para meu amor tão psicótico e carente quanto eu, meus colegas nerds e sonhadores, festas, vestidos, meias rasgadas, controle de tabagismo, avós, noites em claro em frente ao meu querido computador capenga, tinta, arte... voltar a vida que estou construindo aos poucos.

Certamente ela fluiria melhor se o mundo parasse de girar as vezes... mas ele não para e a função continua... para todos... frenética... menos para mim, caros amigos leitores. Para mim essa função está prestes a começar.

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