quarta-feira, dezembro 23, 2009

This people make me starving.


Até pensei em sentir pena, mas seria trabalhoso de mais. Pessoas que você aposta serem amigos em potencial acabam por revelar a face da mediocridade e da parcimonia cultural logo nos primeiros meses. E não é que seja a cultura... mas é o carater vulnerável delas em relação à própria natureza que me irrita. A fragilidade de seus idéiais e de suas convicções fazem com que elas os descartem logo na primeira decepção amorosa, logo na primeira entrevista de emprego mal sucedida. E eu fico divagando, alienada do meu próprio objeto de interesse... preciso evitar a atrofia. Nem a porra desse ventilador de teto ligado no máximo faz alguma diferença. A cabeça ferve, o sangue borbulha e toda minha cólera se expande por entre as fibras mais íntimas do corpo. Por mim e pela humanidade. Que idéia estúpida. Impotente, eu sinto a violência me preencher como um cano de revólver lacrado, entupindo-se em frações milésimas de segundos. Logo ele vai estourar e a única saída para este mal é a revolução... crua e amarga revolução - nada poderia soar mais completo.

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