sábado, abril 10, 2010

Gripe é a nova moda.

Sempre achei essa história de gripe aviária, suína, e o caralho a quatro, muito duvidosa. Insistindo sempre em cima de índices probabilísticos e números alarmantes que, se comparados a outras doenças menos divulgadas, chegam a ser irrisórios. Mas a mídia! A mídia está aí, martelando na cabeça desses pobres ignorantes, proferindo desgraças e enfatizando os sintomas, em tele jornais e em cada coluna sensacionalista - todosantodia. "Não! Isso não deve ser ignorado! A humanidade pode ser assolada por uma pandemia eminente e todo o cuidado é pouco!" E assim é criado um controle em massa através do pânico, capaz de favorecer os interesses comerciais por trás desse quadro, que pode igualmente ser revertido de uma hora pra outra, "sem explicação". Do nada! *tlak* A notícia volta pro futebol, pra enchente, morte do fulano "ator singular", e a gripe que se esqueça... ninguém mais de máscara, nem eu com medo de crianças ranhentas.
Depois de uns mêses com a notícia fria na cabeça do cidadão, aparece a salvação para essa doença que aparentemente tem feito menos vítimas que afogamentos em banheiras. Mas o doutor está na tv, metendo nas minhóquinhas alheias da vital importância que é estar em dia com a vacina. E vejam só... eu não soube de nada até ontem e decidi tomar a dita cuja - porque a vó e o Rapha pediram com jeitinho ou porque talvez eu possa mesmo vir a ter gripe h1n1 e ficar uma semana de cama e morrer, então se está aí, não custa me imunizar. Pensei na vez que peguei uma gripe considerada "comum" e quase morri no delírio da febre... "mas essa gripe não era perigosa como a h1n1, se não a Fátima Bernardes teria me avisado".
Melhorei. Sorte que não era suína.
De qualquer forma... aprontei-me e chamei o Lucas pra ir comigo ao posto de saúde e no meio da viagem a mutty liga: "Acabei de receber um e mail. Não toma. Isso é balela das grandes, como a gente viu." E eu como sou uma filha que respeita os alardes maternos, cheguei lá e pensei com meu botões: "Foda-se, estou de mangas compridas."
Em casa ela me manda este video... Achei plausível, coerente e confortante o suficiente pra me fazer esquecer o fato de ter ficado sem vacina. Meti de uma vez por todas na caixola que indústria farmaceutica não é uma facção paz-e-amor, ela visa, antes de qualquer outra coisa, o dinheiro grosso que se obtém em cima do terror gerado por essas novas tendências patológicas... e vou te dizer... a gripe está em alta bem.

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