Não adianta. Desaprendi minha própria língua. Perdi o ritmo, perdi o querer. Estou muda, presa na minha condição, resistindo o desaparecer das idéias, com medo de que o tempo me consuma, antes que eu saiba o que fazer. Preciso dele, preciso de luz e de um tunel, pra fugir enfim. Pois sou tanto quanto nada, se não sei ser fora de mim.
Um comentário:
lendo isso, é como se eu o tivesse escrito...sensação estranha.
Você já me conhece, de certo modo.
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