Eu quero gritar, deixar o som mais estridente sair de mim. E fugir. O problema é que o grito que eu quero dar não tem palavra, e o lugar pra onde quero fugir não existe.
Eu to presa dentro da minha própria inconstância. Dentro da incapacidade de poder querer algo que consuma a vida por muito tempo. Afinal existe tanta coisa pra se viver e tanta coisa que eu deixei de fazer na hora certa, que a minha linha não fluí mais.
Sinto como se vivesse um nó atrás do outro, e as únicas pessoas capazes de me ajudar são as que agora me recriminam e me chamam de burra. Mas não as devo culpar de nada. Quem foi fraca aqui fui eu em pensar que voltar pra casa afastaria o que esteve dentro de mim durante todo esse tempo.
Só não sabia que seria tão sofrido querer diferente do que todo mundo espera que você queira.
Só não sabia que seria tão sofrido querer diferente do que todo mundo espera que você queira.
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