E a maratona uma hora tem que começar *draw, draw, draw, draw*. Terceira semana sem sair de casa... evitando o vício da expectativa, do gosto que se alimenta por todo esse universo de significados quase místicos ao redor da vida noturna, da falsa sensação de liberdade e desprendimento das responsabilidades, do carcere consentido das salas de escritório ao embriagar os sentidos com 'vct'. Um descanso para os pés inchados e a dor de cabeça, a solidão, o coração partido, o vazio existencial que poderá ser preenchido pelo calor de uma pele alheia envolvendo a sua, ou trinta e quatro cantadas em uma só noite por causa da porra do seu vestido novo, tão caro quanto pequeno (como se você não estivesse ciente do impeto sexual que os nossos instintos vão injetar na hora de interpretarmos o motivo de você estar esbanjando o que a sociedade há muito tempo tratou com pudor, e tratar como um elogio para sustentar o seu ego).
Eu já não tenho mais medo de mim, nem da repressão psicológica dentro do ambiente familiar, nem da depressão induzida e dos traumas da vida social, do nojo, do desgosto que tinha pelas pessoas e seus critérios voláteis e interesseiros ao julgarem a vida dos outros. A consciência maior atinge a mente e me desvia do centro, do orgulho, e eu me sinto mais forte. Foda-se o que ele pensa, o que elas acharam ou espalharam, o que ele quis causar em mim falando algo tão insensível, o que ela se esqueceu que fez importância pra mim. Meu maior problema hoje em dia, é que a preocupação em satisfazer as minhas vontades está muito acima da preocupação que eu tenho a respeito do que os outros pensam.
Tenho o mundo para agradecer a minha família (que finalmente está se dando conta de que pensamentos e idéias diferentes não devem ser reprimidos e sim compreendidos e estimulados) e a criatura mais aleatória e rica que eu poderia ter conhecido... que por já ter passado pelos 10 anos mais críticos da vida (23 - 33), dentro de um contexto profissional muito similar ao meu, foi capaz de ajudar a me erguer ao compartilhar suas experiências de vida (stupidly alike mine).
Cara... eu to BEM, mas decidi não me desfazer desse blog. Aqui eu relatei a miséria intelectual, profissional e pessoal que passei até encontrar ouro enterrados no meio da sujeira. Mas encontrei.
C'est la vie... blablabla.
Head up skinny monster, and straight forward! =D
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