Um sentimento de desespero tomou conta de mim de tal forma que eu era incapaz de raciocinar... não era o medo que deixa as pessoas em estado de alerta, mas um sentimento que embota o instinto de preservação. Quis sair, quis dar uma porcaria de uma volta, mas não haviam lugares pra ir, nem pessoas pra convidar. Aceitei a volta de carro até o outro lado da cidade, com sol das 3 da tarde na minha cara de desprezo, até eu ouvir algo familiar no rádio... e nem desespero, nem tristeza, nem sol, nem calor me impediram de sorrir e dançar a maldita música no carro, determinada a afogar toda a química ruim que vinha regendo meu cérebro nos últimos dias.
Por sorte tenho ainda a pessoa mais dedicada e carinhosa fazendo tudo que pode pra me deixar melhor (incluindo desenhinhos toscos e textos offline todas as manhãs), e uma professora de piano objetiva e espirituosa o suficiente pra te fazer sentir ridícula e ao mesmo tempo empolgada!
E o resto que se exploda... principalmente quem não sabe cantar Monaco!
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