sexta-feira, janeiro 18, 2013

Um orgulho improvável

Ele disse que era fácil me imaginar junkie, e fui obrigada a explicar que os motivos os quais eu dispenso drogas mais pesadas, não é o fato delas não serem boas - porque são, mas o delas tirarem de mim a autonomia de meus pensamentos. Meu cérebro já é alterado por natureza e minhas viagens são todas fruto da instabilidade que impera sobre a dinâmica de minhas funções mentais. E eu estou a toda hora procurando aquilo que ligue as chaves da minha loucura, como qualquer outro viciado.

Talvez seja horrível... acredito que tudo que coloque em risco nossa integridade física seja. Por outro lado me consola a ideia de que o caos do qual padeço é genuinamente meu.

2 comentários:

Anônimo disse...

Lindo!!!!

Anônimo disse...

Beautiful,selfish and darktrash...