sexta-feira, março 01, 2013

The beauty of rediscovery

Da conversa que tivemos, pude polir uma linha emblemática de meus discursos tão conhecidos: 
"Relacionamentos evoluem naturalmente. Ninguém precisa proclamar estabilidade de relacionamento físico ao mundo pra substituir a confiança que tarda."
Ainda me dói ver pessoas confinadas em um mundo de possibilidades tão limitadas e óbvias, como se o mundo em que vivemos não fosse pequeno o suficiente... parece que fazem questão de alimentar essa atmosfera de claustrofobia intelectual ao meu redor. Sem querer dramatizar além do necessário, mas tenho designado a atualidade como uma segunda era das trevas, onde a ignorância já não está mais relacionada a natureza das coisas, da carência de rigor cientifico nas áreas de saúde, etc, mas sim na ignorância de nós mesmos no que tange nossa psique, nossas emoções, nossa natureza e nossa individualidade na hora de tomarmos decisões. E nessa carência de auto conhecimento, passamos a ser aquilo que os outros querem e esperam de nós, sem nos darmos conta. Absorvemos toneladas de informações inconsistentes vindas dos outros, sem analisarmos se elas fazem sentido ou não: "Fulana teve tantos namorados e diz que homem é assim e assado. Ok, ela deve estar coberta de razão, mesmo sendo incapaz de manter qualquer relacionamento por mais de um ano. E ah é... vou ignorar o fato dela ser gostosa." (talvez machista, mas um exemplo real).
Fora todo esse desgosto e repulsa que criei em relação a 93% das pessoas que conheço, a viagem que fiz à Paris pra junto deste grande 'exemplo' dos outros 7%, proporcionou um resgate das minhas antigas paixões, bem como disposição e motivos suficientes para me fazerem voltar a adotar rotinas como dormir cedo, acordar cedo e ser capaz de sair da frente do computador a hora que eu quiser para ler ou trabalhar.
Infelizmente eu perdi a vontade de escrever novamente, pois notei que o que sempre me motivou a escrever foram as tragédias, as indecisões, incertezas, frustrações e tristezas da minha vida, como uma terapia em busca de auto conhecimento.

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