terça-feira, março 08, 2016

Um brinde à interminável busca

Não devemos pensar que o empoderamento feminino da-se apenas nas conquistas e superações usando os homens como medida de comparação. Não devemos medir as mulheres de acordo com os contingentes históricos e a cultura que se desenvolve tendenciosamente de acordo com valores que raramente levam em conta estas preocupações. A energia feminina é poderosa e complementar, necessária para o equilíbrio da humanidade. A essa força que designamos 'feminina', não compete apenas às mulheres biológicas, ela existe em todas as pessoas, com maior ou menor intensidade. O poder da mulher não está na sua sexualidade, não está na sua indumentária, não está no seu gênero. E é por isso que todos nós, independente de nossas diferenças, devemos lutar para conscientizar a todos da importância dela, de forma a restabelecer o equilíbrio desta energia no mundo.

Está mais que na hora de sairmos desse raciocínio bidimensional sobre a humanidade.

Um comentário:

Anônimo disse...

Há a hipótese de que pensamos de modo bidimensional, como a divisão do corpo e alma, essência e existência, masculino e feminino, porque nossa linguagem é uma interpretação técnica, de origem metafísica. De acordo com essa concepção, de Martin Heidegger, devemos ultrapassar os limites da linguagem, somente assim poderemos nos conhecer verdadeiramente, e um novo tipo de humanismo poderá surgir. Um humanismo, que não se restrinja apenas a características humanas como "o homem é um animal racional", que é correta, mas não verdadeira, esse novo humanismo abrangerá muito mais do que a "essência" humana, pois se aproximará mais da verdade do Ser,talvez só assim conseguiremos restabelecer o equilíbrio.