quarta-feira, abril 22, 2009

Tchüs

Foi uma dose tão grande de tudo que eu realmente não saberia dizer onde começou e onde terminou. Ele me liga no meio da aula e larga a oferta em cima da hora: Maravilha. Em menos de dois minutos, estou eu correndo campus afora pronta pra mendigar carona, se necessário, até que me deparo com aquela cara batida de rockerzinho genérico blasé com sua menina dentro de um carro (olá passado!), penso em por a carinha dura em ação, mas NÃO, tinha que esquecer do celular na sala... so until i could put my self toguether já era tarde. Tarde! Mas nem pra lamentar sirvo: fui igual, de bus central!

Chego e corro feito uma lady ao encontro daqueles braços no outro lado da rua. Beijo, amo, choro, espero uma nova solução pra noite... E quando não tem nada mais pra fazer e a criança quer passear, só existe uma alternativa viável: Beco (o que não torna o lugar nenhum pouco alternativo, diga-se de passagem)... whatevis. Pra que?! Me inventaram de baratear a entrada pra quem estivesse de all star *a ha darling*, ou seja, pra toda santa alma que habita essa cidade, menos eu. O lugar estava transbordando de seres humanos em processo de auto-afirmação e mais uns milhares arrastados pela onda hipe indie rocker trashy queeny alternativo by Renner.

Bah! E pra quem saiu de uma festa tão boa no Manara sexta feira, com gente dançando até não poder mais, com amigos e um Dj gostosão do lado, eu fiquei sem palavras. É ridículo, as pessoas chegarem ao ponto de não medirem escrúpulos pra entrar em uma festa e mesmo frente uma super lotação, ninguém querer ceder lugar, nem por necessidade de espaço, nem por educação. Gás de pimenta e tumulto na escadaria! De que adianta, eu perguntava pra ele. Ai tu consegue parar uns instantes no bar, tem algumas conversas casuais com estranhos e nota que, na verdade, ninguém sabe o que esta tocando lá, a menos que seja The Killers, Fall out Boys, Lady GaGa, Mallu e... essas coisas sem sal de Mtv. Preconceituosa SIM, com gente que vai pela marca, pelo estereótipo, essa ridícula ostentação e pose que me deixam nos nervos... Eu era a ÚNICA pessoa dançando lá em cima for Christ sake!

SEI LÁ! It’s hopeless, I say! E quem vai mesmo pra curtir não adianta agir como cachorrinho que teve o território invadido. Já era baby, tem que agüentar. Mas pra mim, aquilo virou apenas subterfúgio, uma válvula de escape pra minha necessidade semanal de mexer os ossinhos enquanto não tem coisa melhor. Não estou tão desesperada... Não preciso daquilo. Preciso me divertir, nem que tenha que ser no old american fashion way of fun, se é que vocês me entendem.

O inverno está chegando e digo de antemão que vocês me verão bem mais seguindo dando voltas nos parques da cidade de mãos dadas com meu magrelo charmoso. Ah, quem precisa realmente de festas...

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