segunda-feira, abril 27, 2009

The bright side of everything



Pedi a Deus e ele me concebeu um weekend simples e delicioso ao lado do meu magrelo. O que foi um baita de um alívio depois de tanto tempo vivendo fins de semana em que o ensejo por diversão de duas cabecinhas ansiosas, acabava muitas vezes por nos levar a atos inconsequentes e stress emocional.
Pois bem. Desta vez tudo foi perfeito... de assustar. A manhã fechada de sábado me deu disposição e um narizinho gelado com bochechas rosadas à caminho de Poa city blues (a la german people). Ele estava lindo e amassadinho na frente de casa, seus braços me envolviam mais forte e eu sorria mais. O luxo das horas extra de preguiça. Acabamos resgatando o prazer de não medir os assuntos lançados à conversa, almoçando xis com direito a uma lourinha gelada logo pela manhã e duelinho de guitar hero e buzz com o casal 20 do quarto vizinho. A noite, festão dose dupla no Opinião que lotou e rendeu boas horas de papos e risadas, até que começaram a misturar The Smiths com System e a gente achou melhor não apoiar o genocídio e dar no pé, bem a francesa: "Vou pro banheiro, ok? - até a próxima". Decidimos fechar o tour com uma nostálgica volta na lima e silva comer nosso clássico lanchinho da madrugada... mais gostoso que de costume. Back home, quis muito um revival do meu adorado e esquecido HIM. E assim cantamos, como gatos... e dormimos como crianças.

Lindo tudo. Penso que apesar de nossas mentes inquietas terem nos levado a prejuizos reais, também houveram experiências marcantes que renderam um amadurecimento substancial em nosso relacionamento, além da nossa extrema força de vontade pra ficar em casa e cozinhar macarrão com creme de leite ao invés de gastar comendo fora. Ambos temos passado por fases horriveis e outras muito prazeirosas, mas nunca saberemos ao certo se tudo vai se acertar ou explodir de uma vez. Essa "vida" é uma bomba relógio e quando o tempo dela se esgotar, eu estarei de olhos bem abertos acompanhando o mundo como conhecemos "desaparecer" sobre nossos pés, dando espaço a um vazio que será preenchido pelas paredes que juntos vamos levantar. Não há mais motivo para medos e inseguranças. E por isso não me arrependo... jamais.

Tudo está bem agora.

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