Até uma hora atrás eu tava com medo de que a baixa de humor influenciasse ainda mais nos meus planos. Tudo bem que eu tive que cancelar os meus dias de sexo, dorgas e ebm em São Paulo pra ficar encolhida na cama em um momento EXTREMAMENTE necessário de introspectivos questionamentos existencialistas, quando tinha um ônibus pra pegar na mesma noite... Mas ta feito. Azar! Chorei tanto que a fonte secou, e nada como um estímulo visual pra ajudar no processo de recuperação... e um cachimbo com tabaco fresco na beira da piscina com a mana (já que cigarro é testado em cãezinhos inocentes) pra marcar essa transição entre cenários tão contrastantes. Foda é que agora o medo se voltou pra burocracia do processo e pra mala que ta ha cinco dias atirada no meu quarto, rodeada de sapatos, casacos, cachecóis, livros, e todo o resto do meu patrimônio material a ser cuidadosamente escolhido.
("A rua do Jérémie", como carinhosamente a apelidei. Por sorte comprei meia calça fio impossível-de-grosso pra, mesmo no inverno, poder ostentar minhas curvilíneas pernas. Afinal, estarei concorrendo com a alta estirpe parisiense - hahahaha.)
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